Edição de 21/09/2012
Depois que o jornal O LIBERAL publicou
denúncias sobre o recebimento irregular de auxílios do programa Bolsa Família
no município de Cametá, região do Baixo Tocantins, o deputado estadual Carlos
Bordalo (PT) oficiou uma moção em que solicita ao Ministério Público Federal
(MPF) investigação sobre o caso. Segundo a reportagem, famílias de classe média
e até parentes de gestores municipais estariam cadastradas no programa, que é
direcionado a pessoas pobres ou situadas abaixo da linha da pobreza. Após a
publicação da reportagem, uma feirante de Cametá, entrevistada pela reportagem,
foi ameaçada por fiscais da feira onde trabalha.
A moção 404/2012, de autoria do
deputado Bordalo, foi proposta na terça-feira,18, quando o deputado se
pronunciou na tribuna da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). Ele afirma que
"o município de Cametá vive uma promiscuidade muito grande". "A
secretária de administração [Wanderléia Camarinha], que é esposa de um vereador
[Fernando Camarinha], tem parentes recebendo o Bolsa Família como
complementação de renda. Enquanto isso, pessoas mais pobres esperam anos para
receber", lembra o deputado.
Para ele, é necessária uma
"investigação séria". "Peço ao MPF, já que são recursos
federais, abertura imediata de um procedimento que aponte a responsabilidade
pelo caso. E também ao Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), responsável
pelo programa, para que tome as medidas cabíveis", solicita o parlamentar.
Ele ainda afirma que "isso mostra que há algo de muito estranho na administração
de Cametá".
CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS
O PARENTE ESTÁ MAIS REIMOSO DO QUE JACARÉ MURTO ESTRAGADO.
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